segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Como funciona o Carro [Carroceria - Parte I]




É
a estrutura que envolve um determinado veículo e que, geralmente, define a sua forma. Basicamente é o que também define a categoria de um carro. Sim, de começo para quem não sabe os carros são divididos em categorias de mercado. Isso facilita para montadoras e revendas trabalharem com pesquisas e mudanças dos veículos, para um determinado público alvo. Por exemplo, se um veículo é voltado para uma família, a busca por melhoras estará sempre voltada com o objetivo de aumentar porta-malas, porta objetos, conforto e segurança para os ocupantes do banco traseiro. Vista a evidente preocupação desses fatores dos pais para com os filhos. O oposto ocorre com carros voltados para jovens, o foco deixa de ser a preocupação com espaço e conforto traseiro, porta malas, objetos e afins. O Objetivo passa a ser então com a tecnologia e inovação. Conceitos buscados preferencialmente por jovens. E nesse caminho segue a tendência. A importância de da carroceria do carro vai desde a questão do espaço interno à questão de design exterior.

Passada essa etapa, vem a questão técnica da escolha de uma carroceria. Por mais que pareça simples e puramente estética, o desenvolvimento de uma carroceria é algo imensamente complexo e de igual maneira caro. Para desenvolver um novo projeto de carroceria levam-se anos, gastam-se bilhões (geralmente dólares), envolve milhares de especialistas, inúmeros testes e pesquisas. Por isso não é atoa que um novo projeto de um carro é tão demorado de acontecer. Isso pode ser uma má notícia para aqueles que imaginam fazer algum projeto de carro e vendê-lo para qualquer montadora. Na grande maioria das vezes os projetos dos carros produzidos aqui não são nacionais. O máximo que as filiais brasileiras de grandes montadoras estão autorizadas a realizar são meros retoques para poder chamar o veículo de “novo”. Isso não quer dizer que não possuímos excelentes projetos nacionais, mas ainda sim, os importados são maioria. Um caso recente de um novo projeto brasileiro, está sendo gasto certa de 2 bilhões de reais.

O que é Facelift e Reestilização?
Palavra de origem inglesa para designar processos cosméticos rejuvenescedores. E que a indústria automotiva adotou por utilizar e se referir a processos estéticos mais suaves realizados nos automóveis. Do outro Lado temos o termo reestilização, que neste caso significa uma mudança por completa no estilo do carro, chegando-se às vezes não lembrar em nada com o antecessor. Geralmente quando o segundo caso ocorre as montadoras estão optando por adicionar ao nome do carro por questão de publicidade a palavra NOVO, seja em português ou inglês.

Testes
um dos testes mais eficientes que averigua a eficiência aerodinâmica de um automóvel, chama se TÚNEL DE VENTO. Basicamente é um enorme tubo com ventiladores que dirigem um fluxo de ar a um objeto em seu interior, no caso o carro. Normalmente em uma sala do lado do túnel, ficam engenheiros e especialistas analisando a interação do vento com a superfície do automóvel. Importante saber que o objeto a ser estudado nunca se move dentro do túnel. Algumas vezes não é usado um carro de verdade – os projetistas se baseiam em modelos em escala de seus veículos na medição da resistência do ar. Conforme o vento se desloca sobre o carro no túnel, computadores calculam o coeficiente de arrasto (Cx).
De algum tempo pra cá os túneis de vento estão sendo cada vez menos utilizados devido ao seu grande custo econômico, que chegam a ultrapassar a casa dos milhões de dólares. Ao invés disso estão sendo substituídos por simulações feitas em computadores para avaliar a aerodinâmica dos objetos. E os túneis sendo utilizados apenas para checagem de dados obtidos através das simulações. Ou seja, com a precisão confirmada das simulações está cada vez mais próximo o fim dos túneis de vento.

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